terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Pisada na bola

NAMORADA – Oi Du, na boa?
EDU – na boa mina, que manda.
NAMORADA – nada só me deu a vontade de passar aqui pra te ver.
EDU – a essa hora mas não é nem meio dia ainda, e tu já ta acordada.
NAMORADA – é perdi o sono, não consegui dormi, mas e ai o que você tá jogando aí?
EDU – umas paradas que to tentando quebrar o recorde.
NAMORADA – Sei, vem cá  tua mãe tá em casa?
EDU – não, já saiu foi fazer uns bagulho no centro, que é mina que ta rolando ai?
NAMORADA – nada não. Então você tá sozinho? E teus irmãos já foram pra escola?
EDU – que é mina? O que ta pegando? Já sei tá querendo uma transa logo cedo , acordou doidona, então vamos ai sabe que não nego fogo.(segurando ela pela cintura e beijando a nuca dela).
NAMORADA – ai Edu para não é nada disso não, vai deixa eu jogar um pouco(tomando o joistick da mão dele).
EDUARDO – joga aí vou pegar um lance pra gente beber então, mas vê se não perde os bônus(ele sai de cena e fala da coxia). Você quer coca ou guaraná?
NAMORDA – Leite.
EDUARDO – porra, leite mina, to falando que você tá estranha hoje.
NAMORADA – leite com chocolate e to grávida.
EDUARDO – não tem choco... (aparece em cena com uma lata de refrigerante) o que você disse?
NAMORADA – leite com chocolate.
EDUARDO – não, depois disso.
NAMORADA – to grávida, acabei de vir do médico e to de 2 meses.
EDUARDO – (ele senta e da um gole grande no refrigerante) de quem?
NAMORADA – com de quem Eduardo é seu, só transei com você até agora.
EDUARDO – Se ficou louca, como é que você fica grávida assim e ainda por cima vem me contar desse jeito a essa hora.
NAMORADA – como assim fiquei grávida! Eu não fiz sozinha não, e que eu saiba não existe uma hora pra contar isso, ou você queria que eu chegasse aqui a noite quando tá todo mundo aqui e falasse que to grávida.
EDUARDO – você não tá louca, minha mãe nem pode imaginar uma coisa dessas, putz se ela souber  vai dizer que tenho que trabalhar e tudo mais. Agora não dá to estudando pro vestibular, naõ dá pra abrir mão dos meus estudos agora mina.
NAMORADA – ah tá! Você não pode parar de estudar e trabalhar e eu como fico nessa história toda. E meu cursinho e meus sonhos em Eduardo vou jogar tudo pro alto, eu não fiz esta criança sozinha. Temos que dar um jeito juntos não vou carregar este fardo sozinho.
EDUARDO – po você disse que tomava anticoncepcional, esse negócio não funciona?
NAMORADA- Claro que funciona, sempre funcionou, é que o remédio tava me dando enjoo então  decidi trocar, talvez tenha sido na troca do remédio.
EDUARDO – porque você não disse nada a gente dava um jeito.
NAMORADA – é lembra quando a gente tava no bem bom e pedia pra você não gozar dentro e você nem ligava.
EDUARDO – ah  mina na hora do vamo ver e difícil, não dá pra tirar essa criança.
NAMORADA – você tá louco Eduardo eu não vou tirar, meus pais vão me matar duas vezes, uma por ter engravidado antes do casamento e a outra por ter abortado.
EDUARDO – ninguém morre duas vezes o sua anta.
NAMORADA – na minha filha não duvide de nada. A gente vai ter que dar um jeito juntos inclusive em contar pro meus pais.
EDUARDO – po mina eu não trabalho, você não trabalha mal temos dinheiro para sair, você ainda vai querer este filho.
NAMORADA – não sei, só sei que temos que dar um jeito a gente pode pedir pro meus pais e sua mãe ajudar.
EDUARDO – não to gostando nada dessa história, e nós vamos fazer o que da vida eu nunca trabalhei. Nem comprei o meu carro ainda e já vou ter um filho.
NAMORADA – olha só como você é. O carro é mais importante que um filho pra você.
EDUARDO – não disse isso é que normalmente a gente tem um carro, depois a gente tem um filho,  estamos pulando etapa, e depois com filho primeiro não sobra dinheiro pra nada, tem fraldas, leite sem falar que a noite eles não dormem e não deixa a gente dormir também, ai se eu não durmo eu ão consigo trabalhar no dia seguinte e por seguinte não trabalhando não consigo guardar dinheiro para comprar meu carro.
NAMORADA – tá certo, então a gente pode fazer assim, eu e você trabalha a gente pede para nossos pais continuar dando mesada, a gente vem morar aqui.
EDUARDO – se ta louca é mina? Morar aqui e ainda continuar recebendo mesada e trabalhar, acho que essa gravidez te surtou de vez.
NAMORADA – ta bom o espertão, que boa idéia você tem ?
EDUARDO – a gente esconde a gravidez, quando a criança nascer a gente doa e ninguém vai ficar sabendo.
NAMORADA – o sua anta você acha que é assim, eu vou ter filho a onde no telhado e depois vou colocar anuncio no jornal doa-se criança recém-nascida, vamos agora lá em casa contar pro meus pais
EDUARDO – não vou não;
NAMORADA – ah! Vai sim senhor,. Eu não fiz esta criança sozinha, na hora do bem bom você tava lá todo loucão, agora enfrente as feras. Vamos logo e para de ser bundão.
EDUARDO – MAS...
NAMORADA – mas nada Eduardo, seja tão homem quanto você foi quando fez está criança.
EDUARDO – bem que dizem depois da abonança vem a tempestade.
NAMORADA – como você é burro, tenho pena dessa criança com esse pai, vai vamos logo (puxa ele pelo braço e saem os dois de cena.



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